Uso concominante de
Drogas depressoras do Sistema Nervoso Central
Quando associadas drogas como analgésicos opiáceos, benzodiazepínicos, antipsicóticos, barbitúricos e álcool, o paciente pode apresentar aumento da depressão do SNC, depressão respiratória e hipotensão. Como conduta, podemos monitorar a depressão do SNC, depressão respiratória e a hipotensão.
Interação com agentes antiparkinsonianos.
A levodop apresenta cerca de 80 interações medicamentosas relatadas na literatura, sendo as mais perigosas com inibidores da monoaminoxudase ( como a fenelzina e tranilcipromia), que ocasionam um perigoso aumento de pressão arterial devido à inibição de metabolização de levodopa, elevando à estimulação de receptores dopaminérgicos. Essa associação deve ser evitada.
Interações com anticonvulsivantes
Anticonvulsivantes ( como fenobarbital, ácido valproico, carbamazepina, alprazolan, fenitoína), podem provocar uma diminuição do efeito anticonvulsivante, com risco de aparecimento de crises epléticas em pacientes com ess patologia. Outro risco para essa associação é a depressào aditiva do SNC.
A fenitoína, quando associada a sulfas, pode apresentar um aumento do efeito da primeira com risco de toxidade, tornando-se necessário ajustar a dose de fenitoína. Isso ocorre também com a cimetidi a ( ranitidina não causa esta reação).
Interações com Agentes Antipsicótico
A clorpromazina, a flufenazina e o haloperidol, quando associados com drogas agonistas adrenérgicas como a adrenalina, a noradrenalina e a dobutamina, podem apresentar severa hipotensão e taquicardia. Se a hipotensão ocorrer, usar um simpáticomimético alfa-adrenérgico.
Clopromazina, quando associada à cisaprida, pode ocasionar risco de morte ao paciente, pois provica arritmias graves.
O haloperidol em conjunto com sais de lítio pode causar encefalopatias, efeitos extrapiramidais, febre, leucocitose e alterações de consciência: quando essa associação forestrimamente necessária, é importante fazer um acompanhamento próximo do paciente, principalmente nas três primeiras semanas.
Clorpromazina e flufenazina, quando associados as drogas anti- hipertensivas( como a clonidina, captropil, hidroclorotiazida, enalapril, espironolactona, furosemida, metildopa e propalonol), causam hipotensão aditiva; se o anti-associado a metildopa resulta em maior toxicidade para o primeiro. Essas associações devem ser evitadas.
27 de outubro de 2013
16 de setembro de 2013
Química Inorgânica. Aula 1
Relação entre as ligações químicas e as propriedades das substâncias
Relembrando ideias discutidas ao longo do seu curso, podemos dizer que, de modo geral:
• as ligações químicas (iônica, covalente e metálica) que existem nas moléculas ou agregados iônicos (intramoleculares) são fortes e responsáveis pelas propriedades químicas das substâncias;
• as ligações intermoleculares (dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e forças de Van der Waals ou forças de London) que ocorrem entre as moléculas são mais fracas e responsáveis pelas propriedades físicas das substâncias.
Frequentemente associamos fármacos a compostos orgânicos, identificando-os como princípios ativos, ou sintetizados através de planejamento racional. No entanto, vários compostos ditos inorgânicos e que contêm metais são usados na clínica médica. Além disso, o mecanismo de ação de fármacos orgânicos pode envolver a coordenação a metais in vivo.
Relembrando ideias discutidas ao longo do seu curso, podemos dizer que, de modo geral:
• as ligações químicas (iônica, covalente e metálica) que existem nas moléculas ou agregados iônicos (intramoleculares) são fortes e responsáveis pelas propriedades químicas das substâncias;
• as ligações intermoleculares (dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e forças de Van der Waals ou forças de London) que ocorrem entre as moléculas são mais fracas e responsáveis pelas propriedades físicas das substâncias.
Frequentemente associamos fármacos a compostos orgânicos, identificando-os como princípios ativos, ou sintetizados através de planejamento racional. No entanto, vários compostos ditos inorgânicos e que contêm metais são usados na clínica médica. Além disso, o mecanismo de ação de fármacos orgânicos pode envolver a coordenação a metais in vivo.
Entre os complexos metálicos em uso clínico serão abordados os de platina,
empregados para tratamento de tumores, os de antimônio, para o tratamento de
leishmania, e o nitroprussiato, um complexo de ferro usado nas emergências hipertensivas.
O conhecimento dos princípios da química inorgânica abre Inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de novos fármacos, que envolvem o planejamento de drogas baseado em características tais como lipofilia, facilidade de excreção e farmacocinética, e o uso de características inerentes aos metais, como diferentes estados de oxidação, propriedades nucleares, magnéticas e outras.
Tarefa das mais importantes na atividade científica é reunir substâncias semelhantes em classes ou grupos, de modo a facilitar seu estudo. Uma classificação fundamental, nascida na metade do século XVIII, é a que divide as substâncias em inorgânicas (ou minerais) e orgânicas.
Inicialmente, dizia-se: Substância inorgânica (ou mineral) é a que se origina dos minerais. Substância orgânica é a que se origina dos organismos vivos (vegetais e animais). Posteriormente, verificou-se que todas as substâncias orgânicas contêm o elemento carbono e, então, passou-se a dizer: Substâncias orgânicas são as que contêm carbono. Substâncias inorgânicas (ou minerais) são as formadas por todos os demais elementos químicos.
Dentro desse critério, porém, existem exceções; de fato, há compostos que contêm carbono, mas que apresentam todas as características de substância inorgânica, como CO, CO2, Na2CO3, KCN etc.
Neste curso vamos nos dedicar ao estudo das substâncias inorgânicas ou minerais. Sabendo, porém, que o número de compostos inorgânicos é muito grande, convém subdividi-los em agrupamentos menores, denominados funções químicas inorgânicas.
De modo geral, dizemos que:
O conhecimento dos princípios da química inorgânica abre Inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de novos fármacos, que envolvem o planejamento de drogas baseado em características tais como lipofilia, facilidade de excreção e farmacocinética, e o uso de características inerentes aos metais, como diferentes estados de oxidação, propriedades nucleares, magnéticas e outras.
Tarefa das mais importantes na atividade científica é reunir substâncias semelhantes em classes ou grupos, de modo a facilitar seu estudo. Uma classificação fundamental, nascida na metade do século XVIII, é a que divide as substâncias em inorgânicas (ou minerais) e orgânicas.
Inicialmente, dizia-se: Substância inorgânica (ou mineral) é a que se origina dos minerais. Substância orgânica é a que se origina dos organismos vivos (vegetais e animais). Posteriormente, verificou-se que todas as substâncias orgânicas contêm o elemento carbono e, então, passou-se a dizer: Substâncias orgânicas são as que contêm carbono. Substâncias inorgânicas (ou minerais) são as formadas por todos os demais elementos químicos.
Dentro desse critério, porém, existem exceções; de fato, há compostos que contêm carbono, mas que apresentam todas as características de substância inorgânica, como CO, CO2, Na2CO3, KCN etc.
Devido às suas características, essas substâncias são consideradas inorgânicas.
Portanto a Química inorgânica ou química mineral é o ramo da química que estuda e investiga as estruturas deste tipo de compostos bem como suas propriedades e a explicação do mecanismo de suas reações e transformações. Os materiais inorgânicos compreendem cerca de 95% das substâncias existentes no planeta Terra.
Neste curso vamos nos dedicar ao estudo das substâncias inorgânicas ou minerais. Sabendo, porém, que o número de compostos inorgânicos é muito grande, convém subdividi-los em agrupamentos menores, denominados funções químicas inorgânicas.
De modo geral, dizemos que:
Função química é um conjunto de substâncias com propriedades químicas
semelhantes, denominadas propriedades funcionais.
Dentre os compostos inorgânicos, a principais funções químicas são; os ácidos, as bases, os sais e os óxidos.
Antes, porém, de iniciarmos o estudo das funções químicas inorgânicas, devemos comentar a chamada teoria da dissociação iônica de Arrhenius.
Dentre os compostos inorgânicos, a principais funções químicas são; os ácidos, as bases, os sais e os óxidos.
Antes, porém, de iniciarmos o estudo das funções químicas inorgânicas, devemos comentar a chamada teoria da dissociação iônica de Arrhenius.
Arrhenius verificou, no fim do século XIX, que algumas soluções aquosas conduziam
corrente elétrica, e outras não.
Como se explica essa diferença? Arrhenius explicou-a do seguinte modo:
- O açúcar (e outros não-eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em moléculas (C12H22O11) que são eletricamente neutras e, portanto, insensíveis ao campo elétrico; sendo assim, a corrente elétrica não pode fluir na solução. Segundo Arrhenius, os não-eletrólitos são sempre substâncias moleculares (como é o caso do açúcar), a sacarose C12H22O11, Glicose C6h12O6 o Alcool comum C2H6O e a Uréia CH4N2O
- O sal (e demais eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em partículas carregadas eletricamente e denominadas íons (no caso do sal, temos Na+ e Cl-),em um processo denominado Dissociação iônica. Os íons positivos (cátions) caminham em direção ao polo negativo; os íons negativos (ânions) caminham em direção ao polo positivo; desse modo, a corrente elétrica pode fluir na solução e, como o circuito elétrico não fica interrompido, a lâmpada se acende.
Os eletrólitos, no entanto, podem ser substâncias moleculares ou iônicas.
- O caso do ácido clorídrico, que em seu estado natural (gasoso) é formado por moléculas (HCl). Ao ser dissolvido em água, segundo Arrhenius a própria água quebra as moléculas HCl e provoca a formação dos íons H+ e Cl-.
- O açúcar (e outros não-eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em moléculas (C12H22O11) que são eletricamente neutras e, portanto, insensíveis ao campo elétrico; sendo assim, a corrente elétrica não pode fluir na solução. Segundo Arrhenius, os não-eletrólitos são sempre substâncias moleculares (como é o caso do açúcar), a sacarose C12H22O11, Glicose C6h12O6 o Alcool comum C2H6O e a Uréia CH4N2O
- O sal (e demais eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em partículas carregadas eletricamente e denominadas íons (no caso do sal, temos Na+ e Cl-),em um processo denominado Dissociação iônica. Os íons positivos (cátions) caminham em direção ao polo negativo; os íons negativos (ânions) caminham em direção ao polo positivo; desse modo, a corrente elétrica pode fluir na solução e, como o circuito elétrico não fica interrompido, a lâmpada se acende.
Os eletrólitos, no entanto, podem ser substâncias moleculares ou iônicas.
- O caso do ácido clorídrico, que em seu estado natural (gasoso) é formado por moléculas (HCl). Ao ser dissolvido em água, segundo Arrhenius a própria água quebra as moléculas HCl e provoca a formação dos íons H+ e Cl-.
íons denomina-se ionização. A extensão da ionização depende da substância
considerada.
Para medir a maior ou menor extensão de uma ionização, usa-se o chamado grau de ionização (ou o grau de dissociação iônica, quando for o caso), que é representado pela letraα:
O grau de ionização varia entre 0 e 1 (ou 0% e 100%). Quando α tem valor próximo de zero, significa que a substância está pouco ionizada, sendo chamada de eletrólito fraco. Quando α se aproxima de 1, a substância está bastante ionizada, sendo chamada de eletrólito forte.
Ao redor de 1884, Arrhenius definiu duas das principais funções inorgânicas: ácidos e bases.
Ionização é a formação de Íons quando acontece quando algumas substâncias se dissolvem em água. Exemplos sâo os cloretos de hidrogênio HCl o brometo de hidrogênio HBr, Amônia NH3. Nem todas as substância moleculares sofrem ionização ao dissolverem em água.
Para medir a maior ou menor extensão de uma ionização, usa-se o chamado grau de ionização (ou o grau de dissociação iônica, quando for o caso), que é representado pela letraα:
O grau de ionização varia entre 0 e 1 (ou 0% e 100%). Quando α tem valor próximo de zero, significa que a substância está pouco ionizada, sendo chamada de eletrólito fraco. Quando α se aproxima de 1, a substância está bastante ionizada, sendo chamada de eletrólito forte.
Ao redor de 1884, Arrhenius definiu duas das principais funções inorgânicas: ácidos e bases.
Ionização é a formação de Íons quando acontece quando algumas substâncias se dissolvem em água. Exemplos sâo os cloretos de hidrogênio HCl o brometo de hidrogênio HBr, Amônia NH3. Nem todas as substância moleculares sofrem ionização ao dissolverem em água.
14 de agosto de 2013
1 de maio de 2013
Apoptose das Células cancerígenas
Cientistas descobrem molécula que obriga célula cancerígena a se matar

Molécula detém a produção de proteína que estimula o crescimento das células doentes
Cientistas americanos descobriram uma molécula que obriga às células cancerígenas a comportar-se como as saudáveis, o que inclui sua própria morte quando têm algum problema, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira 30.
29 de abril de 2013
Mecanismo dos corticóides
CORTICÓIDES, CORTICOSTERÓIDES, ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS ----> SÃO SINÔNIMOS E SÃO FÁRMACOS QUE TENTAM IMITAR A AÇÃO DE UM HORMÔNIO : O CORTISOL(HORMÔNIO É NATURAL
FISIOLOGIA: CORTISOL
A PRODUÇAO NÃO OCORRE A TODO TEMPO. NÃO É UMA PRODUÇÃO CONSTANTE . TEM UMA LIBERAÇÃO EM CICLOS (RITMOS CIRCADIANOS). TEM UM MOMENTO QUE AUMENTA A PRODUÇÃO E DEPOIS HÁ LIBERAÇÃO AOS POUCOS. A PRODUÇÃO AUMENTA(LIBERAÇÃO É DURANTE A MANHA AO ACORDAR. ENTRETANTO O CORTISOL PODE SER LIBERADO EM SITUAÇÕES DE ESTRESSE (HORMONIO DO ESTRESSE). É A GLANDULA ADRENAL OU SUPRARENAL QUEM PRODUZ E LIBERA CORTISOL NA CORRENTE SANGUINEA . ESSA LIBERAÇÃO OCORRE DEVIDO AOS ESTIMULOS DA HIPÓFISE ( PITUITÁRIA) .
HIPOTÁLAMO ->CRH->HIPÓFISE ->ACTH->ADRENAL->CORTISOL
CORTISOL
QUEM CONTROLA A LIBERAÇÃO DE CORTISOL É A ADRENAL. A ADRENAL SÓ LIBERA SE HOUVER ACTH. ADRENAL É REGULADA PELA HIPÓFISE . A HIPÓFISE CONTROLA A LIBERAÇAO DE CORTISOL PELA ADRENAL . ACIMA DA HIPÓFISE , HÁ O HIPOTÁLAMO ( GLÂNDULA NEURORAL QUE LIBERA O HORMÔNIO CRH).
QUEM CONTROLA A LIBERAÇÃO DE CORTISOL É A ADRENAL. A ADRENAL SÓ LIBERA SE HOUVER ACTH. ADRENAL É REGULADA PELA HIPÓFISE . A HIPÓFISE CONTROLA A LIBERAÇAO DE CORTISOL PELA ADRENAL . ACIMA DA HIPÓFISE , HÁ O HIPOTÁLAMO ( GLÂNDULA NEURORAL QUE LIBERA O HORMÔNIO CRH).
É O EIXO HPA ( HIPOTÁLAMO / PITUITÁRIA/ ADRENAL). A LIBERAÇÃO DE CORTISOL É CONTROLADA PELO EIXO.
COMO OCORRE? COMO É A REGULAÇÃO DO CORTISOL?
REGULAÇÃO: QUEM REGULA É O PRÓPRIO HORMÔNIO , ATRAVÉS DO MECANISMO DE FEEDBACK.
A PROPRIA CONCENTAÇÃO DO HORMONIO DITA A PRODUÇÃO, AUMENTAR CORTISOL E DIMINUIR PRODUÇÃO.
O CORTISOL AUMENTADO NA CORRENTE SANGUINEA, INIBE A GLANDULA HIPÓFISE E O HIPOTÁLAMO, LOGO OCORRE DIMINUIÇÃO NA LIBERAÇAO DE ACTH E CRH. É UM FEEDBACK NEGATIVO ( USADO PARA DIMINUIR ).QUANDO ISSO SAI DO CONTROLE OCORRE AS PATOGENIAS.
DIMINUIÇÃO DE PRODUÇÃO DE CORTISOL -à SÍNDROME DE ADDISON
AUMENTO DA PRODUÇAO DE CORTISOL -à SÍNDROME DE CUSHING
O CORTICÓIDE, CORTISOL POSSUEM A ESTRUTURA QUIMICA BÁSICA:
O CORTICÓIDE, CORTISOL POSSUEM A ESTRUTURA QUIMICA BÁSICA:
SISTEMA CICLOPENTANOPERIDROFENANTRENO( ESTERÓIDE )
POSSUEM ESSA ESTRUTURA PORQUE SÃO PRODUZIDOS A APARTIR DO COLESTEROL . ESTERÓIDES SÃO LIPOFÍLICOS ( ABSORÇAO MAIS FÁCIL) ATRAVESSAM FACILMENTE A MEMBRANA E TAMBÉM ATRAVESSAM A BARREIRA HEMATO ENCEFÁLICA PODENDO CHEGAR AO SNC. ELES ATRAVESSAM A MEMBRANA PORQUE O RECEPTOR EM QUE ELES ATUAM SÃO CITOPLASMÁTICOS.
O RECEPTOR CORTICÓIDE DENTRO DO CITOPLASMA ESTÁ LIGADO A UMA SÉRIE DE PROTEÍNAS (PROTEÍNAS CHOQUE TÉRMICO(HSP):
• HSP 70
• HSP 90
• IMUNOFILINA
O RECEPTOR ESTÁ DENTRO DA CÉLULA CHEIO DE PROTEÍNAS AO REDOR DELE. ESSAS PROTEÍNAS ESTÃO LÁ PARA INATIVÁ-LO E BLOQUEA-LO. RECEPTOR + PROTEÍNAS = INERTE .
QUANDO O CORTICÓIDE ATRAVESSA A MEMBRANA, LIGA-SE AO RECEPTOR. NESSE MOMENTO , AS PROTEÍNAS SAEM. ELAS SAEM PARA O RECEPTOR SER ATIVADO.
NO CITOPLASMA, EXISTEM VÁRIOS RECEPTORES. DOIS RECEPTORES ATIVADOS SE JUNTAM.
ESSE PROCESSO DE FORMAR DÍMEROS É A DIMERIZAÇAO DO RECEPTOR.
FORMAM DÍMEROS POIS SOMENTE ELES ATRAVESSAM A MEMBRANA NUCLEAR . É O DÍMERO QUEM CHEGA AO NUCLEO, ON DE HÁ O DNA ( DUPLA FITA).
DENTRO DO NÚCLEO, O DÍMERO SE LIGA A UMA PARTE DA FITA DE DNA. SE LIGA A UMA DAS FITAS. A REGIÃO ONDE O DÍMERO SE LIGA É O ELEMENTO RESPONSIVO. NESSE MOMENTO, OS RECEPTORES PODEM ATIVAR OU INIBIR FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
FATORES DE TRANSCRIÇÃO SÃO MOLÉCULAS QUE COMANDAM A SÍNTESE DE RNAm. OS FATORES COMANDAM A SINTESE DE RNAm A PARTIR DO DNA.
LEMBRANDO:
ATIVAR = QUANDO AUMENTA A SÍNTESE DE RNAm à AUMENTA A SINTESE DE PROTEINAS
INIBIR = QUANDO DIMINUI A SÍNTESE DE RNAm à DIMINUI A SINTESE DE PROTEINAS
A FUNÇÃO DO CORTICÓIDE É REGULAR A SINTESE PROTEICA . ENZIMAS SAO PROTEINAS E ATUAM NO METABOLISMO, LOGO CORTICOIDES ATUAM EM METABOLISMO. É UM EFEITO MUITO COMPLEXO O DO CORTICOIDE . EXISTEM OUTROS MECANISMOS DE AÇAO, O APRESENTADO FOI O PRINCIPAL.
EFEITOS DOS CORTICÓIDES NO SNC: PROVOCAM DEPRESSAO, ALUCINAÇAO, DELIRIO, AUMENTA A FOME( ENGORDA) E DIMINUI A FORMAÇAO DE EDEMA CEREBRAL( ISSO É BOM).
CORTICOIDES SAO USADOS EM ONCOLOGIA(TUMORES).
EFEITOS DOS CORTICOIDES NO SISTEMA ENDOCRINO: DIMINUI A TSH , LH , FSH , GH
EFEITOS DOS CORTICOIDES NOS OLHOS : AUMENTA A PRESSAO INTRAOCULAR ( CONTRA- INDICAÇAO : GLAUCOMA).
INFLAMAÇAO à A INFLAMAÇÃO DEPENDE DE PROSTAGLANDINAS E LEUCOTRIENOS. A PROSTAGLANDINA PRODUZIDA A PARTIR DA COX E LEUCOTRIENOS A PARTIR DA LOX . LOX E COX SAO SINTETIZADOS A PARTIR DO ACIDO ARAQUIDONICO. O ACIDO ARAQUIDONICO É PRODUZIDO A PARTIR DE FOSFOLIPIDEOS( FOSFOLIPASE A 2).
O CORTICOIDE AUMENTA A LIPOCORTINA (ANTI-INFLAMATORIA). ELA INIBE FOSFOLIPASE A2.
O CORTICOIDE NAO INIBE ENZIMA, ELE ALTERA A SINTESE DE PROTEINAS OU INIBE, LOGO QUEM PROMOVE O EFEITO É A PROTEINA OU ENZIMA.
• AUMENTO DA LIPOCORTINA
INIBE FOSFOLIPASE A 2
DIMINUI ACIDO ARAQUIDONICO
DIMINUI PG, LT(TRATA DA ASMA)
DIMINUI INFLAMAÇAO
O AINE´S INIBE A COX, NAO INIBE A PRODUÇAO DE LEUCOTRIENO. LOGO, NAO CONSEGUE , AS VEZES , SER TAO EFICAZ . OS AINES´S INIBEM A FOSFOLIPASE A 2 QUE DA ORIGEM A LOX E A COX.
21 de abril de 2013
Sicose Conceito Homeopático
“Mecanismo de emergência que ocorre quando o organismo está sendo constantemente agredido por determinados fatores e representa a tentativa da homeostase diante daquele agente que não foi eliminado, nem houve compensação fisiológica, obrigando a mobilização das defesas em nível celular, que se modifica e prolifera.” Há alterações das funções que se caracterizam pelo excesso.
Instala-se quando o organismo altera a quantidade ou qualidade das eliminações ou bloqueia as toxinas em órgãos ou regiões circunscritas, originando neoformações. O estado reacional da sicose relaciona-se com as excrescências verrucosas ( verrugas, condilomas, etc.).
Características (como resultado das defesas patológicas):
- Retenção hídrica; retardamento de trocas celulares; supurações crônicas; neoplasias benignas.Sicose é uma pré-disposição reacional despertada por diferentes causas:
- Agressões infecciosas – mobilizam mecanismo de defesa;
- Agressões psíquicas;
- Fatores do meio ambiente – umidade;
- Alimentação – excesso ou química;
- Poluição atmosférica;
- Iatrogenia;
- Desequilíbrio hormonal.
Tendências fisiopatológicas:
- Perversão e hiperplasia dos tecidos (neoformação); retenção hídrica (toxinas mobilizadas na defesa permanecem no líquido extracelular); esforço de drenagem (eliminação).
Manifestações da atividade sicótica:
- História de vacinações repetidas; gonorréia mal curada; soros; agressões mórbidas repetidas;
- Idéias obsessivas com tendência à depressão;
- Agravação geral pela umidade;
- Melhora geral pelo movimento lento;
- Tendência à retenção hídrica;
- Tendência à formação de tumores e cistos;
- Infecções persistentes uro-genitais;
- Suores oleosos, viscosos, fétidos e irritantes;
- Palidez sem anemia;
- Herpes labial e genital.
Eliminações:
- Predominantemente: pele e mucosas com manifestações catarrais predominantes; pele – ulcerações; mucosa intestinal – diarréia.
Características mentais:
- Tem reações depressivas, marcadas pela melancolia;
- Debilidade na capacidade física e intelectual (memória afetada), com tendência à degradação e irracionalidade;
- Mulher se torna indiferente e relapsa, tendendo à obesidade;
- Alimenta idéias fixas, medo irracional;
- Há perversão de sentimentos, surgindo: desconfiança, mentira, obsessão, cólera, crueldade, delinqüência;
- Nos estados avançados surge: tendência ao roubo, à trapaça, ao crime, perversão sexual; a depressão melancólica leva ao pensamento de suicídio.
Modalidades:
- Melhora: pelas eliminações orgânicas; pelas excreções patológicas; aparecimento de formações verrucosas; pelo movimento lento;
- Agravações: do meio-dia ao anoitecer; pela supressão das verrugas; pela umidade.
Nosódio da Sicose: Medorrhinum – preparado do pus da blenorragia.
Medicamento anti-sicótico: Thuya – desenvolve uma patogenesia que reproduz fielmente o quadro sicótico descrito.
20 de abril de 2013
Toxicologia Carcinogênese
O processo de carcinogênese, ou seja, de formação de câncer, em geral se dá lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor. Comumente classificados em processo de iniciação (mutação), processo de promoção e processo de progressão.
Classificação dos carcinógenos em relação às fases:
Iniciador - Carcinógeno incompleto. Um agente apenas capaz de “iniciar” as células.
Promotor – Também chamados de oncopromotores, é um agente capaz de causar a expansão reversível de clones de células iniciadas. A célula iniciada é transformada em célula maligna*, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor.
Inativação dos genes supressores de tumor Alteração nos genes que regulam a apoptose Alteração nos genes de reparo do DNA
Progressor - Um agente capaz de converter uma célula iniciada ou uma célula na fase de promoção numa célula potencialmente maligna. É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.
Características morfológicas e biológicas durante as diversas fases da carcinogênese química
Iniciação: Irreversível
Ocorrência “espontânea” em células viáveis.
A curva dose-resposta não exibe limiar facilmente mensurável.
A potência relativa dos iniciadores depende da quantificação das
lesões pré-neoplásicas após um período definido de promoção.
Promoção:Parcialmente Reversível (tanto ao nível da expressão gênica como ao nível celular).
A população de células em promoção depende da administração continuada de um agente promotor.
A eficiência é sensível ao envelhecimento e a fatores da dieta e hormonais.
Os agentes promotores endógenos podem afetar a promoção “espontânea”
A potência relativa dos promotores é medida pela sua eficácia em provocar a expansão da população de células iniciadas.
Progressão: Irreversível
Alteração morfologicamente discernível na estrutura genômica celular devido a instabilidade do cáriotipo.
O crescimento de células alteradas é sensível a fatores ambientais durante o período inicial desta fase.
Os agentes progressores atuam para levar para esta fase ascélulas que sofreram promoção.
Carcinógeno completo - Um agente possuindo a capacidade de induzir tumor em células normais, geralmente possuindo as propriedades dos agentes iniciadores, promotores e progressores.
EXPOSIÇÃO HUMANA A AGENTES MUTAGÊNICOS
TIPO EXEMPLOS
ENDÓGENOS:
OXIDO NÍTRICO, RADICAIS LIVRES DE OXIGÊNIO, FORMAÇÃO DE NITROSAMINAS ENDÓGENAS
OCUPACIONAL:
MANUFATURAS PETROQUÍMICAS, PRODUÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR, PRODUÇÃO DE FERRO E AÇO
DIETA:
MUTÁGENOS NATURAIS PRESENTES NOS ALIMENTOS, MUTÁGENOS GERADOS DURANTE O COZIMENTO DE ALIMENTOS,
MUTÁGENOS GERADOS NO PROCESSO DE PRESERVAÇÃO DE ALIMENTOS
ESTILO DE VIDA:
TABACO E OUTRAS DROGAS
EXPOSIÇÃO SOLAR
QUIMIOTERAPIA
TERAPIA (UV) PARA PSORÍASE
RADIAÇÃO
RAIOS X E RADIOTERAPIA
EXPOSIÇÃO A RESÍDUO NUCLEAR
POLUIÇÃO
EFLUENTES INDUSTRIAIS:
SUB-PRODUTOS DA CLORAÇÃO DA ÁGUA
EMISSÕES POR MOTORES DE VEÍCULOS
PESTICIDAS (AGRICULTURA)
INCINERAÇÃO DE LIXO
BIOLÓGICO:
MUTÁGENOS CONSEQÜENTES DE INFECÇÃO CRÔNICA–VÍRUS, BACTÉRIAS OU PARASITAS
Iniciação
A etapa de iniciação, como o próprio nome sugere, corresponde ao evento original desencadeador de todo o processo. Este evento é, em última análise, uma alteração estrutural permanente do genoma da célula somática (mutação transmitida às células filhas) que atinge gens fundamentais para regulação e controle do crescimento celular. A mutação pode ter origem em erros no reparo de danos causados ao DNA, e incluem a substituição ou pareamento incorreto de pares de bases levando a mutações pontuais (“point mutations”), adições ou deleções de pequenos segmentos de pares de bases produzindo deslocamentos do quadro de leitura (“frameshift mutations”) e transposições que resultam em rearranjos do códon (Cairns, 1981). As mutações relevantes para a iniciação da carcinogênese são aquelas que não matam a célula e que, além disso, levam à ativação e/ou hiperexpressão de produtos de oncogenes e à inativação ou perda de produtos de genes supressores de tumores (Sugimura, 1992).
Como salientado por Pitot (1993), a esmagadora maioria das células iniciadas não parece progredir através das etapas subseqüentes do processo de carcinogênese, permanecendo la- tente no organismo durante toda a vida do indivíduo. Os danos ao DNA, que originam as mutações, são eventos simples, relativamente freqüentes e podem resultar da ação de agentes físicos (radiações ionizantes e não ionizantes), químicos (substâncias genotóxicas existentes na natureza ou introduzidas pelo homem), ou serem produzidos endogenamente (espécies ativas de oxigênio e NO em processos inflama- tórios). A iniciação pode resultar também da infecção por alguns vírus oncogênicos (Papovavírus: polyoma, SV40; Adenovírus; Hepadnavírus: hepatite B; Retrovírus: Sarcoma de Rous) cujos genomas são incorporados ao genoma da célula hospedeira. No genoma dos vírus oncogêni-
cos, parece haver gens específicos cujos produtos, aparentemente, são os responsáveis primários pela transformação de uma célula normal em célula neoplásica (Pitot, 1993). Além das mutações induzidas por agentes físicos, químicos e infecciosos, mutações espontâneas podem surgir a partir de eventos normais, como a depurinação e deaminação do DNA, os danos ao DNA induzidos por radicais livres produzidos pelo metabolismo celular e erros no processo de replicação do DNA durante a divisão celular (Loeb, 1989). Embora a iniciação espontânea seja mais rara do que a induzida, a sua existência é corroborada pela ocorrência de tumores espontâneos em animais de laboratório, cuja incidência varia de acordo com o tecido, a cepa, o sexo e a espécie (Dietrich & Swenberg, 1991).
Assim, a iniciação parece ser um evento relativamente comum, que pode ocorrer até mes-mo espontaneamente, sendo provável que os organismos adultos contenham várias células iniciadas latentes na maioria de seus órgãos.
Promoção
Ao contrário da fase de iniciação, em que ocorrem necessariamente alterações no material genético, durante a etapa seguinte de promoção, não há modificações da estrutura do DNA, mas sim mudanças na expressão do genoma. Portanto, de alguma forma, os agentes promotores atuam no processo de transdução de sinais ambientais para o genoma alterado, inter- ferindo assim com a subseqüente expressão do mesmo. Vários agentes promotores têm os seus efeitos mediados por receptores (o acetato de tetradecanoilforbol, TPA, cujo receptor é a pro- teína kinase c; a 2,3,7,8-tetra-cloro-dibenzo-p- dioxina, 2,3,7,8-TCDD, que se liga ao receptor Ah; os estrógenos e andrógenos que se ligam aos receptores estrogênicos e androgênicos, respectivamente, etc.). Nestes casos, o complexo receptor ligante interage ou se liga de forma não covalente a regiões específicas do DNA, em geral, a montante de determinado gene cuja expressão será por sua vez alterada. Uma outra característica comum a grande parte dos agentes promotores conhecidos, mas não a todos, é a inibição da comunicação in- tercelular através das “gap junctions”. O bloqueio do acoplamento entre células pode levar à expressão fenotípica abrupta de genes anteriormente modificados que haviam sido, até então, mascarados pela existência de uma comunicação intercelular normal (Sugimura, 1992).
Se há uma característica comum a todos os agentes e procedimentos promotores da carcinogênese, esta é a indução de um aumento da proliferação celular. A proliferação celular é necessária para converter o dano ocorrido no DNA em mutação, fixando a alteração genética, e para a expansão clonal da célula iniciada. Além disso, o processo proliferativo e a expan- são clonal aumentam a probabilidade de alterações genéticas adicionais nas células iniciadas, isto é, uma segunda mutação, o que leva à etapa subseqüente de progressão do tumor. Assim, substâncias carcinogênicas não genotóxicas, embora não sejam capazes de causar danos ao DNA, estimulam a proliferação celular e, desta forma, contribuem para a fixação de mutações espontâneas e para a expansão clonal das células iniciadas, cuja proliferação ace lerada, por sua vez, pode levar a um segundo evento genético e à expansão deste segundo clone, e assim por diante.
Característica comum a todas as substâncias carcinogênicas não genotóxicas testadas experimentalmente é a indução de citotoxicidade e/ou hiperplasia nos mesmos tecidos dos roedores expostos em que apareceram os tu- mores. A hiperplasia, ou seja, o crescimento anormal do número de células de um tecido ocorre como resposta compensatória à perda de tecido após lesões (necrose, citotoxicidade, hepatectomia parcial), em decorrência de uma ação mitogênica direta, de um aumento de demanda, ou como resultado de um distúrbio do controle hormonal da atividade do tecido. Observando apenas as características morfológi cas das células, às vezes é difícil saber se ainda se trata de uma hiperplasia ou se já se está diante de uma neoplasia. A principal diferença entre as duas situações é que na neoplasia a proliferação excessiva é independente do estímulo, enquanto na hiperplasia as alterações ainda são reversíveis, cessando com a remoção do estímulo.
Progressão
Se durante a promoção não ocorrem mudanças genéticas e as alterações tissulares (hiperplasia) são reversíveis, a etapa de progressão caracteriza-se pela ocorrência de múltiplas alterações genéticas e pela independência do processo proliferativo da persistência do estímulo. Nesta etapa, a célula tornase imortalizada e há um aumento progressivo da instabilidade genômica, que se traduz pelo apareci mento freqüente de aberrações cromossômicas nas células neoplásicas. Esta instabilidade pode se dever a mutações que tenham afetado os mecanismos celulares necessários para a fidelidade do processo de replicacão do DNA, a alterações cromossômicas e a hibridização entre diferentes tipos celulares (Williams & Weis- burger, 1991). Portanto, embora o tumor possa resultar da descendência de uma única célula iniciada, há considerável heterogeneidade celular nas neoplasias em virtude desta instabilidade. Tal diversidade celular nos tumores ma lignos constitui sério problema para o desenvolvimento de métodos quimioterápico
Cancerinismo conceito Homeopático
Esta diátese é fruto de estudos recentes e caracteriza-se como um modo reacional que pende sobre o risco da oncogênese.
Como principais sinais e sintomas clínicos desta diátese temos:
• Propensão à formação de nódulos inflamatórios – próstata, gânglios, útero, cólon, seios.
• Dores que queimam, lancinantes, repetitivas localizadas nos processos inflamatórios.
• Falência da energia vital – fadiga e tristeza profundas, emagrecimento lento, frio excessivo.
• Alterações do aparelho digestivo – ardor e sensação de queimadura na boca, ardor no estômago, dores que queimam e câimbras abdominais, hemorróidas permanentes.
• Afecções pulmonares, renais e geniturinárias.
• Alterações de monta na pele.
Modalidades:
• Agrava pelo frio, pelas alimentações excessivamente ricas e por um esforço mental excessivo e constante.
• Melhora com um clima ameno e temperado, alimentação desintoxicante e pelo repouso.
Nosódio do Cancerinismo: Carcinosinum - preparado a partir de nódulos cancerosos, particularmente do seio – adverte-se que não é um remédio do cancro, mas da diátese cancerínica.
Expostas as diáteses homeopáticas, fazemos um reparo a respeito da sua utilização na prática homeopática. Efetivamente, a sua importância clínica não deve ser descurada de modo algum, mas o modo como se efetua a terapêutica em alguns casos conhecidos deixa muito a desejar. A prescrição de nosódios ou de qualquer remédio diatésico deve ser sempre precedida por um estudo profundo, que tome em linha de conta as leis da similitude.
Tuberculinismo Conceito Homeopático
Esta é uma diátese atual, identificada por Nebel e Léon Vannier. É fruto da tuberculose e os seus órgãos alvos são os do aparelho respiratório.
Principais sinais e sintomas da diátese tuberculínica:
• Sensibilidade reativa aumentada a todas as agressões do aparelho respiratório.
• Insuficiência respiratória.
• Desmineralização global – dores dorsais frequentes, magreza apesar do apetite voraz, esgotamento físico e intelectual rápidos, agitação permanente.
• Variação extrema de todos os sintomas, sejam físicos ou mentais.
• Cefaléias frequentes.
• Apetite intenso.
• Disfunções cardíacas – hipotensão, taquicardias, precordialgias.
• Diarréias fáceis.
• Hipersexualidade.
• Fluxo menstrual abundante.
• Algias articulares.
• Congestão venosa periférica.
• Sudorese profusa.
• Cistalgias e cistites frequentes no sexo feminino.
• Tosse fraca e frequente.
• Tendência hemorrágica.
• Ataques febris inesperados.
Nosódio do Tuberculinismo: Tuberculinum - é a tuberculina bruta obtida da Mycobacterium tuberculosis.
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