27 de outubro de 2013

Interações mais importante na prática diária.

Uso concominante de 
Drogas depressoras do Sistema Nervoso Central
Quando associadas drogas como analgésicos opiáceos, benzodiazepínicos, antipsicóticos, barbitúricos e álcool, o paciente pode apresentar aumento da depressão do SNC, depressão respiratória e hipotensão. Como conduta, podemos monitorar a depressão do SNC, depressão respiratória e a hipotensão.

Interação com agentes antiparkinsonianos.
A levodop apresenta cerca de 80 interações medicamentosas relatadas na literatura, sendo as mais perigosas com inibidores da monoaminoxudase ( como a fenelzina e tranilcipromia), que ocasionam um perigoso aumento de pressão arterial devido à inibição de metabolização de levodopa, elevando à estimulação de receptores dopaminérgicos. Essa associação deve ser evitada.

Interações com anticonvulsivantes
Anticonvulsivantes ( como fenobarbital, ácido valproico, carbamazepina, alprazolan, fenitoína), podem provocar uma diminuição do efeito anticonvulsivante, com risco de aparecimento de crises epléticas em pacientes com ess patologia. Outro risco para essa associação é a depressào aditiva do SNC.
A fenitoína, quando associada a sulfas, pode apresentar um aumento do efeito da primeira com risco de toxidade, tornando-se necessário ajustar a dose de fenitoína. Isso ocorre também com a cimetidi a ( ranitidina não causa esta reação).

Interações com Agentes Antipsicótico
A clorpromazina, a flufenazina e o haloperidol, quando associados com drogas agonistas adrenérgicas como a adrenalina, a noradrenalina e a dobutamina, podem apresentar severa hipotensão e taquicardia. Se a hipotensão ocorrer, usar um simpáticomimético alfa-adrenérgico.
Clopromazina, quando associada à cisaprida, pode ocasionar risco de morte ao paciente, pois provica arritmias graves.
O haloperidol em conjunto com sais de lítio pode causar encefalopatias, efeitos extrapiramidais, febre, leucocitose e alterações de consciência: quando essa associação forestrimamente necessária, é importante fazer um acompanhamento próximo do paciente, principalmente nas três primeiras semanas.
Clorpromazina e flufenazina, quando associados as drogas anti- hipertensivas( como a clonidina, captropil, hidroclorotiazida, enalapril, espironolactona, furosemida, metildopa e propalonol), causam hipotensão aditiva; se o anti-associado a metildopa resulta em maior toxicidade para o primeiro. Essas associações devem ser evitadas.

16 de setembro de 2013

Química Inorgânica. Aula 1


Relação entre as ligações químicas e as propriedades das substâncias
Relembrando ideias discutidas ao longo do seu curso, podemos dizer que, de modo geral:
as ligações químicas (iônica, covalente e metálica) que existem nas moléculas ou agregados iônicos (intramoleculares) são fortes e responsáveis pelas propriedades químicas das substâncias;
• as ligações intermoleculares (dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e forças de Van der Waals ou forças de London) que ocorrem entre as moléculas são mais fracas e responsáveis pelas propriedades físicas das substâncias.

Frequentemente associamos fármacos a compostos orgânicos, identificando-os como princípios ativos, ou sintetizados através de planejamento racional. No entanto, vários compostos ditos inorgânicos e que contêm metais são usados na clínica médica. Além disso, o mecanismo de ação de fármacos orgânicos pode envolver a coordenação a metais in vivo.
Entre os complexos metálicos em uso clínico serão abordados os de platina, empregados para tratamento de tumores, os de antimônio, para o tratamento de leishmania, e o nitroprussiato, um complexo de ferro usado nas emergências hipertensivas.
O conhecimento dos princípios da química inorgânica abre Inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de novos fármacos, que envolvem o planejamento de drogas baseado em características tais como lipofilia, facilidade de excreção e farmacocinética, e o uso de características inerentes aos metais, como diferentes estados de oxidação, propriedades nucleares, magnéticas e outras.
Tarefa das mais importantes na atividade científica é reunir substâncias semelhantes em classes ou grupos, de modo a facilitar seu estudo. Uma classificação fundamental, nascida na metade do século XVIII, é a que divide as substâncias em inorgânicas (ou minerais) e orgânicas.
Inicialmente, dizia-se: Substância inorgânica (ou mineral) é a que se origina dos minerais. Substância orgânica é a que se origina dos organismos vivos (vegetais e animais). Posteriormente, verificou-se que todas as substâncias orgânicas contêm o elemento carbono e, então, passou-se a dizer: Substâncias orgânicas são as que contêm carbono. Substâncias inorgânicas (ou minerais) são as formadas por todos os demais elementos químicos.
Dentro desse critério, porém, existem exceções; de fato, há compostos que contêm carbono, mas que apresentam todas as características de substância inorgânica, como CO, CO2, Na2CO3, KCN etc.

Devido às suas características, essas substâncias são consideradas inorgânicas.
Portanto a Química inorgânica ou química mineral é o ramo da química que estuda e investiga as estruturas deste tipo de compostos bem como suas propriedades e a explicação do mecanismo de suas reações e transformações. Os materiais inorgânicos compreendem cerca de 95% das substâncias existentes no planeta Terra.

Neste curso vamos nos dedicar ao estudo das substâncias inorgânicas ou minerais. Sabendo, porém, que o número de compostos inorgânicos é muito grande, convém subdividi-los em agrupamentos menores, denominados funções químicas inorgânicas.
 De modo geral, dizemos que:
Função química é um conjunto de substâncias com propriedades químicas semelhantes, denominadas propriedades funcionais.
Dentre os compostos inorgânicos, a principais funções químicas são; os ácidos, as bases, os sais e os óxidos.
Antes, porém, de iniciarmos o estudo das funções químicas inorgânicas, devemos comentar a chamada teoria da dissociação iônica de Arrhenius. 

Arrhenius verificou, no fim do século XIX, que algumas soluções aquosas conduziam corrente elétrica, e outras não.

Como se explica essa diferença? Arrhenius explicou-a do seguinte modo:
- O açúcar (e outros não-eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em moléculas (C12H22O11) que são eletricamente neutras e, portanto, insensíveis ao campo elétrico; sendo assim, a corrente elétrica não pode fluir na solução. Segundo Arrhenius, os não-eletrólitos são sempre substâncias moleculares (como é o caso do açúcar), a sacarose C12H22O11, Glicose C6h12O6 o Alcool comum C2H6O e a Uréia CH4N2O
- O sal (e demais eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em partículas carregadas eletricamente e denominadas íons (no caso do sal, temos Na+ e Cl-),em um processo denominado Dissociação iônica. Os íons positivos (cátions) caminham em direção ao polo negativo; os íons negativos (ânions) caminham em direção ao polo positivo; desse modo, a corrente elétrica pode fluir na solução e, como o circuito elétrico não fica interrompido, a lâmpada se acende.
Os eletrólitos, no entanto, podem ser substâncias moleculares ou iônicas.
- O caso do ácido clorídrico, que em seu estado natural (gasoso) é formado por moléculas (HCl). Ao ser dissolvido em água, segundo Arrhenius a própria água quebra as moléculas HCl e provoca a formação dos íons H+ e Cl-.

íons denomina-se ionização. A extensão da ionização depende da substância considerada.
Para medir a maior ou menor extensão de uma ionização, usa-se o chamado grau de ionização (ou o grau de dissociação iônica, quando for o caso), que é representado pela letraα:
O grau de ionização varia entre 0 e 1 (ou 0% e 100%). Quando α tem valor próximo de zero, significa que a substância está pouco ionizada, sendo chamada de eletrólito fraco. Quando α se aproxima de 1, a substância está bastante ionizada, sendo chamada de eletrólito forte.
Ao redor de 1884, Arrhenius definiu duas das principais funções inorgânicas: ácidos e bases.
Ionização é a formação de Íons quando acontece quando algumas substâncias se dissolvem em água. Exemplos sâo os cloretos de hidrogênio HCl o brometo de hidrogênio HBr, Amônia NH3. Nem todas as substância moleculares sofrem ionização ao dissolverem em água.



1 de maio de 2013

Apoptose das Células cancerígenas


Cientistas descobrem molécula que obriga célula cancerígena a se matar


Molécula detém a produção de proteína que estimula o crescimento das células doentes



Cientistas americanos descobriram uma molécula que obriga às células cancerígenas a comportar-se como as saudáveis, o que inclui sua própria morte quando têm algum problema, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira 30.



A descoberta pode servir como base para um novo tratamento contra o câncer, segundo explicou à Agência Efe o geneticista Adrian Krainer, do laboratório Cold Spring Harbor, de Nova York, autor principal do artigo publicado pela revista científica Open Biology, da Royal Society de Londres.


Os pesquisadores, que basearam seu estudo em um tumor cerebral, descobriram que as células cancerígenas provocam uma mutação no gene PK-M, que começa a produzir uma proteína que estimula seu crescimento, a uma velocidade muito maior que as saudáveis.


"Aparentemente, para que um tumor prolifere e sobreviva, ele precisa de uma grande quantidade desta proteína" que está presente apenas nas células cancerígenas, apontou o cientista.


No artigo publicado nesta quarta-feira, Krainer apresenta uma molécula com a qual conseguiu deter a produção desta proteína prejudicial em um glioblastoma - um tumor cerebral -, e fez com que suas células malignas voltem a comportar-se segundo os padrões de uma célula saudável.


Isto significa também que as células do tumor voltaram a respeitar a apoptose, a morte celular programada, um processo pelo qual as células com problemas provocam sua própria morte.


O cientista confia que esta molécula sirva de base para novos tratamentos contra todo tipo de câncer, mas reconhece que a pesquisa se encontra em fase inicial e ainda é necessário medir sua eficácia em ratos vivos e avaliar possíveis efeitos colaterais.

29 de abril de 2013

Mecanismo dos corticóides

CORTICÓIDES, CORTICOSTERÓIDES, ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS ----> SÃO SINÔNIMOS E  SÃO FÁRMACOS QUE  TENTAM  IMITAR  A AÇÃO DE UM HORMÔNIO : O CORTISOL(HORMÔNIO É NATURAL

FISIOLOGIA: CORTISOL
A PRODUÇAO NÃO OCORRE A TODO TEMPO. NÃO É UMA PRODUÇÃO CONSTANTE . TEM UMA LIBERAÇÃO EM CICLOS (RITMOS CIRCADIANOS). TEM UM MOMENTO QUE  AUMENTA A PRODUÇÃO E  DEPOIS HÁ LIBERAÇÃO AOS POUCOS.  A PRODUÇÃO AUMENTA(LIBERAÇÃO É DURANTE A MANHA AO ACORDAR. ENTRETANTO O CORTISOL  PODE  SER  LIBERADO  EM  SITUAÇÕES  DE  ESTRESSE (HORMONIO DO  ESTRESSE). É  A  GLANDULA  ADRENAL  OU  SUPRARENAL  QUEM  PRODUZ  E  LIBERA  CORTISOL  NA CORRENTE  SANGUINEA . ESSA  LIBERAÇÃO  OCORRE  DEVIDO  AOS  ESTIMULOS  DA HIPÓFISE ( PITUITÁRIA) .
HIPOTÁLAMO ->CRH->HIPÓFISE ->ACTH->ADRENAL->CORTISOL

CORTISOL
QUEM CONTROLA A LIBERAÇÃO DE CORTISOL É A ADRENAL. A ADRENAL SÓ LIBERA SE HOUVER ACTH.  ADRENAL  É  REGULADA  PELA  HIPÓFISE . A  HIPÓFISE  CONTROLA  A  LIBERAÇAO  DE  CORTISOL PELA  ADRENAL . ACIMA  DA HIPÓFISE , HÁ O HIPOTÁLAMO ( GLÂNDULA  NEURORAL  QUE  LIBERA O HORMÔNIO  CRH).
É O EIXO HPA ( HIPOTÁLAMO / PITUITÁRIA/  ADRENAL). A  LIBERAÇÃO  DE CORTISOL  É CONTROLADA  PELO  EIXO.
COMO  OCORRE? COMO  É A REGULAÇÃO  DO  CORTISOL?
REGULAÇÃO:  QUEM  REGULA  É  O PRÓPRIO  HORMÔNIO , ATRAVÉS  DO MECANISMO  DE  FEEDBACK.
A  PROPRIA  CONCENTAÇÃO  DO  HORMONIO  DITA  A  PRODUÇÃO,  AUMENTAR  CORTISOL   E DIMINUIR  PRODUÇÃO.
O  CORTISOL  AUMENTADO    NA  CORRENTE  SANGUINEA, INIBE  A  GLANDULA  HIPÓFISE  E  O HIPOTÁLAMO, LOGO OCORRE  DIMINUIÇÃO  NA  LIBERAÇAO  DE  ACTH  E  CRH.   É UM  FEEDBACK  NEGATIVO ( USADO PARA DIMINUIR ).QUANDO  ISSO  SAI  DO  CONTROLE  OCORRE  AS  PATOGENIAS.
DIMINUIÇÃO  DE  PRODUÇÃO  DE CORTISOL  -à SÍNDROME  DE  ADDISON
AUMENTO  DA PRODUÇAO DE  CORTISOL  -à SÍNDROME  DE  CUSHING​

O CORTICÓIDE, CORTISOL POSSUEM A ESTRUTURA QUIMICA BÁSICA:
SISTEMA  CICLOPENTANOPERIDROFENANTRENO( ESTERÓIDE )
POSSUEM  ESSA  ESTRUTURA  PORQUE  SÃO  PRODUZIDOS  A  APARTIR  DO  COLESTEROL . ESTERÓIDES  SÃO  LIPOFÍLICOS ( ABSORÇAO MAIS FÁCIL) ATRAVESSAM  FACILMENTE  A  MEMBRANA E TAMBÉM ATRAVESSAM A BARREIRA HEMATO ENCEFÁLICA PODENDO CHEGAR  AO  SNC.  ELES  ATRAVESSAM  A  MEMBRANA  PORQUE  O RECEPTOR  EM QUE ELES ATUAM  SÃO  CITOPLASMÁTICOS.
 O  RECEPTOR  CORTICÓIDE   DENTRO   DO   CITOPLASMA   ESTÁ   LIGADO   A   UMA   SÉRIE  DE  PROTEÍNAS (PROTEÍNAS CHOQUE TÉRMICO(HSP):
• HSP  70
• HSP  90
• IMUNOFILINA
O  RECEPTOR  ESTÁ  DENTRO  DA  CÉLULA  CHEIO  DE  PROTEÍNAS  AO  REDOR  DELE. ESSAS  PROTEÍNAS  ESTÃO  LÁ PARA INATIVÁ-LO  E  BLOQUEA-LO. RECEPTOR + PROTEÍNAS =  INERTE .
QUANDO  O  CORTICÓIDE  ATRAVESSA  A  MEMBRANA, LIGA-SE  AO  RECEPTOR.  NESSE  MOMENTO , AS PROTEÍNAS  SAEM. ELAS  SAEM  PARA  O  RECEPTOR  SER  ATIVADO.
NO  CITOPLASMA,  EXISTEM  VÁRIOS  RECEPTORES. DOIS  RECEPTORES  ATIVADOS SE JUNTAM.
ESSE  PROCESSO  DE  FORMAR  DÍMEROS  É  A  DIMERIZAÇAO  DO  RECEPTOR.
 FORMAM  DÍMEROS  POIS  SOMENTE  ELES  ATRAVESSAM  A  MEMBRANA NUCLEAR . É  O  DÍMERO QUEM  CHEGA  AO  NUCLEO, ON DE HÁ  O  DNA ( DUPLA FITA).
DENTRO  DO  NÚCLEO, O  DÍMERO  SE  LIGA  A  UMA  PARTE  DA  FITA  DE  DNA. SE  LIGA  A  UMA  DAS FITAS. A  REGIÃO  ONDE  O  DÍMERO  SE  LIGA  É  O  ELEMENTO  RESPONSIVO. NESSE  MOMENTO, OS RECEPTORES  PODEM  ATIVAR  OU  INIBIR  FATORES  DE  TRANSCRIÇÃO.
FATORES  DE  TRANSCRIÇÃO  SÃO  MOLÉCULAS  QUE  COMANDAM  A  SÍNTESE DE RNAm. OS  FATORES COMANDAM  A  SINTESE  DE  RNAm  A  PARTIR  DO  DNA.
LEMBRANDO:
 ATIVAR  =  QUANDO  AUMENTA A SÍNTESE DE RNAm  à AUMENTA A SINTESE DE PROTEINAS
INIBIR = QUANDO  DIMINUI  A SÍNTESE  DE  RNAm  à  DIMINUI  A SINTESE  DE  PROTEINAS
A  FUNÇÃO  DO  CORTICÓIDE  É  REGULAR   A  SINTESE   PROTEICA . ENZIMAS  SAO  PROTEINAS  E ATUAM  NO  METABOLISMO,  LOGO  CORTICOIDES  ATUAM  EM   METABOLISMO.  É  UM  EFEITO  MUITO  COMPLEXO  O  DO  CORTICOIDE . EXISTEM  OUTROS  MECANISMOS  DE  AÇAO, O  APRESENTADO  FOI  O  PRINCIPAL.
EFEITOS  DOS  CORTICÓIDES  NO  SNC: PROVOCAM DEPRESSAO,  ALUCINAÇAO,  DELIRIO,  AUMENTA  A FOME( ENGORDA) E DIMINUI  A  FORMAÇAO  DE  EDEMA CEREBRAL( ISSO É BOM).
CORTICOIDES  SAO  USADOS  EM  ONCOLOGIA(TUMORES).
EFEITOS  DOS  CORTICOIDES   NO   SISTEMA   ENDOCRINO:  DIMINUI  A   TSH , LH , FSH , GH  
EFEITOS  DOS  CORTICOIDES   NOS OLHOS :  AUMENTA A PRESSAO INTRAOCULAR ( CONTRA- INDICAÇAO : GLAUCOMA).
INFLAMAÇAO à A  INFLAMAÇÃO   DEPENDE  DE  PROSTAGLANDINAS  E  LEUCOTRIENOS. A PROSTAGLANDINA  PRODUZIDA   A  PARTIR  DA  COX   E  LEUCOTRIENOS  A  PARTIR   DA  LOX . LOX  E COX  SAO  SINTETIZADOS  A  PARTIR  DO  ACIDO ARAQUIDONICO. O ACIDO  ARAQUIDONICO É PRODUZIDO  A  PARTIR  DE  FOSFOLIPIDEOS( FOSFOLIPASE  A 2).
 O  CORTICOIDE   AUMENTA   A   LIPOCORTINA (ANTI-INFLAMATORIA). ELA   INIBE   FOSFOLIPASE   A2.
O  CORTICOIDE   NAO   INIBE  ENZIMA, ELE  ALTERA   A  SINTESE  DE  PROTEINAS  OU  INIBE, LOGO  QUEM  PROMOVE  O  EFEITO  É  A  PROTEINA   OU  ENZIMA.
• AUMENTO  DA  LIPOCORTINA
                              
               INIBE   FOSFOLIPASE   A 2
                             
            DIMINUI   ACIDO  ARAQUIDONICO
                              
         DIMINUI PG,  LT(TRATA DA ASMA)
                              
            DIMINUI  INFLAMAÇAO
O  AINE´S  INIBE  A  COX,  NAO  INIBE  A  PRODUÇAO  DE  LEUCOTRIENO. LOGO, NAO  CONSEGUE , AS VEZES , SER  TAO EFICAZ . OS  AINES´S   INIBEM  A  FOSFOLIPASE   A 2   QUE   DA ORIGEM  A   LOX  E  A  COX.

21 de abril de 2013

Sicose Conceito Homeopático

Conceito:
“Mecanismo de emergência que ocorre quando o organismo está sendo constantemente agredido por determinados fatores e representa a tentativa da homeostase diante daquele agente que não foi eliminado, nem houve compensação fisiológica, obrigando a mobilização das defesas em nível celular, que se modifica e prolifera.” Há alterações das funções que se caracterizam pelo excesso.
Instala-se quando o organismo altera a quantidade ou qualidade das eliminações ou bloqueia as toxinas em órgãos ou regiões circunscritas, originando neoformações. O estado reacional da sicose relaciona-se com as excrescências verrucosas ( verrugas, condilomas, etc.).
Características (como resultado das defesas patológicas):
- Retenção hídrica; retardamento de trocas celulares; supurações crônicas; neoplasias benignas.Sicose é uma pré-disposição reacional despertada por diferentes causas:

- Agressões infecciosas – mobilizam mecanismo de defesa;
- Agressões psíquicas;
- Fatores do meio ambiente – umidade;
- Alimentação – excesso ou química;
- Poluição atmosférica;
- Iatrogenia;
- Desequilíbrio hormonal.
​Tendências fisiopatológicas:
- Perversão e hiperplasia dos tecidos (neoformação); retenção hídrica (toxinas mobilizadas na defesa permanecem no líquido extracelular); esforço de drenagem (eliminação).

​Manifestações da atividade sicótica:
- História de vacinações repetidas; gonorréia mal curada; soros; agressões mórbidas repetidas;
- Idéias obsessivas com tendência à depressão;
- Agravação geral pela umidade;
- Melhora geral pelo movimento lento;
- Tendência à retenção hídrica;
- Tendência à formação de tumores e cistos;
- Infecções persistentes uro-genitais;
- Suores oleosos, viscosos, fétidos e irritantes;
- Palidez sem anemia;
- Herpes labial e genital.

​Eliminações:
- Predominantemente: pele e mucosas com manifestações catarrais predominantes; pele – ulcerações; mucosa intestinal – diarréia.

​Características mentais:
- Tem reações depressivas, marcadas pela melancolia;
- Debilidade na capacidade física e intelectual (memória afetada), com tendência à degradação e irracionalidade;
- Mulher se torna indiferente e relapsa, tendendo à obesidade;
- Alimenta idéias fixas, medo irracional;
- Há perversão de sentimentos, surgindo: desconfiança, mentira, obsessão, cólera, crueldade, delinqüência;
- Nos estados avançados surge: tendência ao roubo, à trapaça, ao crime, perversão sexual; a depressão melancólica leva ao pensamento de suicídio.

​Modalidades:
- Melhora: pelas eliminações orgânicas; pelas excreções patológicas; aparecimento de formações verrucosas; pelo movimento lento;
- Agravações: do meio-dia ao anoitecer; pela supressão das verrugas; pela umidade.
​Nosódio da Sicose: Medorrhinum – preparado do pus da blenorragia.
​Medicamento anti-sicótico: Thuya – desenvolve uma patogenesia que reproduz fielmente o quadro sicótico descrito.

20 de abril de 2013

Toxicologia Carcinogênese


O processo de carcinogênese, ou seja, de formação de câncer, em geral se dá lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor. Comumente classificados em processo de iniciação (mutação), processo de promoção e processo de progressão.
Classificação dos carcinógenos em relação às fases:

Iniciador - Carcinógeno incompleto. Um agente apenas capaz de “iniciar” as células.

Promotor – Também chamados de oncopromotores, é um agente capaz de causar a expansão reversível de clones de células iniciadas. A célula iniciada é transformada em célula maligna*, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor.
 Inativação dos genes supressores de tumor  Alteração nos genes que regulam a apoptose  Alteração nos genes de reparo do DNA

Progressor - Um agente capaz de converter uma célula iniciada ou uma célula na fase de promoção numa célula potencialmente maligna. É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.

Características morfológicas e biológicas durante as diversas fases da carcinogênese química
Iniciação: Irreversível
 Ocorrência “espontânea” em células viáveis.
 A curva dose-resposta não exibe limiar facilmente mensurável.
 A potência relativa dos iniciadores depende da quantificação das
lesões pré-neoplásicas após um período definido de promoção.
Promoção:Parcialmente Reversível (tanto ao nível da expressão gênica como ao nível celular).
 A população de células em promoção depende da administração continuada de um agente promotor.
 􀂄 A eficiência é sensível ao envelhecimento e a fatores da dieta e hormonais.
 􀂄 Os agentes promotores endógenos podem afetar a promoção “espontânea”
 A potência relativa dos promotores é medida pela sua eficácia em provocar a expansão da população de células iniciadas.

Progressão: Irreversível
􀂄 Alteração morfologicamente discernível na estrutura genômica celular devido a instabilidade do cáriotipo.
􀂄 O crescimento de células alteradas é sensível a fatores ambientais durante o período inicial desta fase.
􀂄 Os agentes progressores atuam para levar para esta fase ascélulas que sofreram promoção.
Carcinógeno completo - Um agente possuindo a capacidade de induzir tumor em células normais, geralmente possuindo as propriedades dos agentes iniciadores, promotores e progressores.

EXPOSIÇÃO HUMANA A AGENTES MUTAGÊNICOS
TIPO EXEMPLOS

ENDÓGENOS: 
OXIDO NÍTRICO, RADICAIS LIVRES DE OXIGÊNIO, FORMAÇÃO DE NITROSAMINAS ENDÓGENAS

OCUPACIONAL: 
MANUFATURAS PETROQUÍMICAS, PRODUÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR, PRODUÇÃO DE FERRO E AÇO

DIETA: 
MUTÁGENOS NATURAIS PRESENTES NOS ALIMENTOS, MUTÁGENOS GERADOS DURANTE O COZIMENTO DE ALIMENTOS, 
MUTÁGENOS GERADOS NO PROCESSO DE PRESERVAÇÃO DE ALIMENTOS

ESTILO DE VIDA:
 TABACO E OUTRAS DROGAS
EXPOSIÇÃO SOLAR

QUIMIOTERAPIA
TERAPIA (UV) PARA PSORÍASE
RADIAÇÃO
RAIOS X E RADIOTERAPIA
EXPOSIÇÃO A RESÍDUO NUCLEAR
POLUIÇÃO

EFLUENTES INDUSTRIAIS:
SUB-PRODUTOS DA CLORAÇÃO DA ÁGUA
EMISSÕES POR MOTORES DE VEÍCULOS
PESTICIDAS (AGRICULTURA)
INCINERAÇÃO DE LIXO

BIOLÓGICO:
MUTÁGENOS CONSEQÜENTES DE INFECÇÃO CRÔNICA–VÍRUS, BACTÉRIAS OU PARASITAS

Iniciação
A etapa de iniciação, como o próprio nome sugere, corresponde ao evento original desencadeador de todo o processo. Este evento é, em última análise, uma alteração estrutural permanente do genoma da célula somática (mutação transmitida às células filhas) que atinge gens fundamentais para regulação e controle do crescimento celular. A mutação pode ter origem em erros no reparo de danos causados ao DNA, e incluem a substituição ou pareamento incorreto de pares de bases levando a mutações pontuais (“point mutations”), adições ou deleções de pequenos segmentos de pares de bases produzindo deslocamentos do quadro de leitura (“frameshift mutations”) e transposições que resultam em rearranjos do códon (Cairns, 1981). As mutações relevantes para a iniciação da carcinogênese são aquelas que não matam a célula e que, além disso, levam à ativação e/ou hiperexpressão de produtos de oncogenes e à inativação ou perda de produtos de genes supressores de tumores (Sugimura, 1992).
Como salientado por Pitot (1993), a esmagadora maioria das células iniciadas não parece progredir através das etapas subseqüentes do processo de carcinogênese, permanecendo la- tente no organismo durante toda a vida do indivíduo. Os danos ao DNA, que originam as mutações, são eventos simples, relativamente freqüentes e podem resultar da ação de agentes físicos (radiações ionizantes e não ionizantes), químicos (substâncias genotóxicas existentes na natureza ou introduzidas pelo homem), ou serem produzidos endogenamente (espécies ativas de oxigênio e NO em processos inflama- tórios). A iniciação pode resultar também da infecção por alguns vírus oncogênicos (Papovavírus: polyoma, SV40; Adenovírus; Hepadnavírus: hepatite B; Retrovírus: Sarcoma de Rous) cujos genomas são incorporados ao genoma da célula hospedeira. No genoma dos vírus oncogêni-
cos, parece haver gens específicos cujos produtos, aparentemente, são os responsáveis primários pela transformação de uma célula normal em célula neoplásica (Pitot, 1993). Além das mutações induzidas por agentes físicos, químicos e infecciosos, mutações espontâneas podem surgir a partir de eventos normais, como a depurinação e deaminação do DNA, os danos ao DNA induzidos por radicais livres produzidos pelo metabolismo celular e erros no processo de replicação do DNA durante a divisão celular (Loeb, 1989). Embora a iniciação espontânea seja mais rara do que a induzida, a sua existência é corroborada pela ocorrência de tumores espontâneos em animais de laboratório, cuja incidência varia de acordo com o tecido, a cepa, o sexo e a espécie (Dietrich & Swenberg, 1991).
Assim, a iniciação parece ser um evento relativamente comum, que pode ocorrer até mes-mo espontaneamente, sendo provável que os organismos adultos contenham várias células iniciadas latentes na maioria de seus órgãos.

Promoção
Ao contrário da fase de iniciação, em que ocorrem necessariamente alterações no material genético, durante a etapa seguinte de promoção, não há modificações da estrutura do DNA, mas sim mudanças na expressão do genoma. Portanto, de alguma forma, os agentes promotores atuam no processo de transdução de sinais ambientais para o genoma alterado, inter- ferindo assim com a subseqüente expressão do mesmo. Vários agentes promotores têm os seus efeitos mediados por receptores (o acetato de tetradecanoilforbol, TPA, cujo receptor é a pro- teína kinase c; a 2,3,7,8-tetra-cloro-dibenzo-p- dioxina, 2,3,7,8-TCDD, que se liga ao receptor Ah; os estrógenos e andrógenos que se ligam aos receptores estrogênicos e androgênicos, respectivamente, etc.). Nestes casos, o complexo receptor ligante interage ou se liga de forma não covalente a regiões específicas do DNA, em geral, a montante de determinado gene cuja expressão será por sua vez alterada. Uma outra característica comum a grande parte dos agentes promotores conhecidos, mas não a todos, é a inibição da comunicação in- tercelular através das “gap junctions”. O bloqueio do acoplamento entre células pode levar à expressão fenotípica abrupta de genes anteriormente modificados que haviam sido, até então, mascarados pela existência de uma comunicação intercelular normal (Sugimura, 1992).
Se há uma característica comum a todos os agentes e procedimentos promotores da carcinogênese, esta é a indução de um aumento da proliferação celular. A proliferação celular é necessária para converter o dano ocorrido no DNA em mutação, fixando a alteração genética, e para a expansão clonal da célula iniciada. Além disso, o processo proliferativo e a expan- são clonal aumentam a probabilidade de alterações genéticas adicionais nas células iniciadas, isto é, uma segunda mutação, o que leva à etapa subseqüente de progressão do tumor. Assim, substâncias carcinogênicas não genotóxicas, embora não sejam capazes de causar danos ao DNA, estimulam a proliferação celular e, desta forma, contribuem para a fixação de mutações espontâneas e para a expansão clonal das células iniciadas, cuja proliferação ace lerada, por sua vez, pode levar a um segundo evento genético e à expansão deste segundo clone, e assim por diante.
Característica comum a todas as substâncias carcinogênicas não genotóxicas testadas experimentalmente é a indução de citotoxicidade e/ou hiperplasia nos mesmos tecidos dos roedores expostos em que apareceram os tu- mores. A hiperplasia, ou seja, o crescimento anormal do número de células de um tecido ocorre como resposta compensatória à perda de tecido após lesões (necrose, citotoxicidade, hepatectomia parcial), em decorrência de uma ação mitogênica direta, de um aumento de demanda, ou como resultado de um distúrbio do controle hormonal da atividade do tecido. Observando apenas as características morfológi cas das células, às vezes é difícil saber se ainda se trata de uma hiperplasia ou se já se está diante de uma neoplasia. A principal diferença entre as duas situações é que na neoplasia a proliferação excessiva é independente do estímulo, enquanto na hiperplasia as alterações ainda são reversíveis, cessando com a remoção do estímulo.

Progressão
Se durante a promoção não ocorrem mudanças genéticas e as alterações tissulares (hiperplasia) são reversíveis, a etapa de progressão caracteriza-se pela ocorrência de múltiplas alterações genéticas e pela independência do processo proliferativo da persistência do estímulo. Nesta etapa, a célula tornase imortalizada e há um aumento progressivo da instabilidade genômica, que se traduz pelo apareci mento freqüente de aberrações cromossômicas nas células neoplásicas. Esta instabilidade pode se dever a mutações que tenham afetado os mecanismos celulares necessários para a fidelidade do processo de replicacão do DNA, a alterações cromossômicas e a hibridização entre diferentes tipos celulares (Williams & Weis- burger, 1991). Portanto, embora o tumor possa resultar da descendência de uma única célula iniciada, há considerável heterogeneidade celular nas neoplasias em virtude desta instabilidade. Tal diversidade celular nos tumores ma lignos constitui sério problema para o desenvolvimento de métodos quimioterápico

Cancerinismo conceito Homeopático


Esta diátese é fruto de estudos recentes e caracteriza-se como um modo reacional que pende sobre o risco da oncogênese.
Como principais sinais e sintomas clínicos desta diátese temos:
• Propensão à formação de nódulos inflamatórios – próstata, gânglios, útero, cólon, seios.
• Dores que queimam, lancinantes, repetitivas localizadas nos processos inflamatórios.
• Falência da energia vital – fadiga e tristeza profundas, emagrecimento lento, frio excessivo.
• Alterações do aparelho digestivo – ardor e sensação de queimadura na boca, ardor no estômago, dores que queimam e câimbras abdominais, hemorróidas permanentes.
• Afecções pulmonares, renais e geniturinárias.
• Alterações de monta na pele.
Modalidades:
• Agrava pelo frio, pelas alimentações excessivamente ricas e por um esforço mental excessivo e constante.
• Melhora com um clima ameno e temperado, alimentação desintoxicante e pelo repouso.
Nosódio do Cancerinismo: Carcinosinum - preparado a partir de nódulos cancerosos, particularmente do seio – adverte-se que não é um remédio do cancro, mas da diátese cancerínica. 
​Expostas as diáteses homeopáticas, fazemos um reparo a respeito da sua utilização na prática homeopática. Efetivamente, a sua importância clínica não deve ser descurada de modo algum, mas o modo como se efetua a terapêutica em alguns casos conhecidos deixa muito a desejar. A prescrição de nosódios ou de qualquer remédio diatésico deve ser sempre precedida por um estudo profundo, que tome em linha de conta as leis da similitude.                          

Tuberculinismo Conceito Homeopático

Esta é uma diátese atual, identificada por Nebel e Léon Vannier. É fruto da tuberculose e os seus órgãos alvos são os do aparelho respiratório.
Principais sinais e sintomas da diátese tuberculínica:
• Sensibilidade reativa aumentada a todas as agressões do aparelho respiratório.
• Insuficiência respiratória.
• Desmineralização global – dores dorsais frequentes, magreza apesar do apetite voraz, esgotamento físico e intelectual rápidos, agitação permanente.
• Variação extrema de todos os sintomas, sejam físicos ou mentais.
• Cefaléias frequentes.
• Apetite intenso.
• Disfunções cardíacas – hipotensão, taquicardias, precordialgias.
• Diarréias fáceis.
• Hipersexualidade.
• Fluxo menstrual abundante.
• Algias articulares.
• Congestão venosa periférica.
• Sudorese profusa.
• Cistalgias e cistites frequentes no sexo feminino.
• Tosse fraca e frequente.
• Tendência hemorrágica.
• Ataques febris inesperados.
​Nosódio do Tuberculinismo: Tuberculinum - é a tuberculina bruta obtida da Mycobacterium tuberculosis.