Relação entre as ligações químicas e as propriedades das substâncias
Relembrando ideias discutidas ao longo do seu curso, podemos dizer que, de modo geral:
• as ligações químicas (iônica, covalente e metálica) que existem nas moléculas ou agregados iônicos (intramoleculares) são fortes e responsáveis pelas propriedades químicas das substâncias;
• as ligações intermoleculares (dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e forças de Van der Waals ou forças de London) que ocorrem entre as moléculas são mais fracas e responsáveis pelas propriedades físicas das substâncias.
Frequentemente associamos fármacos a compostos orgânicos, identificando-os como princípios ativos, ou sintetizados através de planejamento racional. No entanto, vários compostos ditos inorgânicos e que contêm metais são usados na clínica médica. Além disso, o mecanismo de ação de fármacos orgânicos pode envolver a coordenação a metais in vivo.
Relembrando ideias discutidas ao longo do seu curso, podemos dizer que, de modo geral:
• as ligações químicas (iônica, covalente e metálica) que existem nas moléculas ou agregados iônicos (intramoleculares) são fortes e responsáveis pelas propriedades químicas das substâncias;
• as ligações intermoleculares (dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e forças de Van der Waals ou forças de London) que ocorrem entre as moléculas são mais fracas e responsáveis pelas propriedades físicas das substâncias.
Frequentemente associamos fármacos a compostos orgânicos, identificando-os como princípios ativos, ou sintetizados através de planejamento racional. No entanto, vários compostos ditos inorgânicos e que contêm metais são usados na clínica médica. Além disso, o mecanismo de ação de fármacos orgânicos pode envolver a coordenação a metais in vivo.
Entre os complexos metálicos em uso clínico serão abordados os de platina,
empregados para tratamento de tumores, os de antimônio, para o tratamento de
leishmania, e o nitroprussiato, um complexo de ferro usado nas emergências hipertensivas.
O conhecimento dos princípios da química inorgânica abre Inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de novos fármacos, que envolvem o planejamento de drogas baseado em características tais como lipofilia, facilidade de excreção e farmacocinética, e o uso de características inerentes aos metais, como diferentes estados de oxidação, propriedades nucleares, magnéticas e outras.
Tarefa das mais importantes na atividade científica é reunir substâncias semelhantes em classes ou grupos, de modo a facilitar seu estudo. Uma classificação fundamental, nascida na metade do século XVIII, é a que divide as substâncias em inorgânicas (ou minerais) e orgânicas.
Inicialmente, dizia-se: Substância inorgânica (ou mineral) é a que se origina dos minerais. Substância orgânica é a que se origina dos organismos vivos (vegetais e animais). Posteriormente, verificou-se que todas as substâncias orgânicas contêm o elemento carbono e, então, passou-se a dizer: Substâncias orgânicas são as que contêm carbono. Substâncias inorgânicas (ou minerais) são as formadas por todos os demais elementos químicos.
Dentro desse critério, porém, existem exceções; de fato, há compostos que contêm carbono, mas que apresentam todas as características de substância inorgânica, como CO, CO2, Na2CO3, KCN etc.
Neste curso vamos nos dedicar ao estudo das substâncias inorgânicas ou minerais. Sabendo, porém, que o número de compostos inorgânicos é muito grande, convém subdividi-los em agrupamentos menores, denominados funções químicas inorgânicas.
De modo geral, dizemos que:
O conhecimento dos princípios da química inorgânica abre Inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de novos fármacos, que envolvem o planejamento de drogas baseado em características tais como lipofilia, facilidade de excreção e farmacocinética, e o uso de características inerentes aos metais, como diferentes estados de oxidação, propriedades nucleares, magnéticas e outras.
Tarefa das mais importantes na atividade científica é reunir substâncias semelhantes em classes ou grupos, de modo a facilitar seu estudo. Uma classificação fundamental, nascida na metade do século XVIII, é a que divide as substâncias em inorgânicas (ou minerais) e orgânicas.
Inicialmente, dizia-se: Substância inorgânica (ou mineral) é a que se origina dos minerais. Substância orgânica é a que se origina dos organismos vivos (vegetais e animais). Posteriormente, verificou-se que todas as substâncias orgânicas contêm o elemento carbono e, então, passou-se a dizer: Substâncias orgânicas são as que contêm carbono. Substâncias inorgânicas (ou minerais) são as formadas por todos os demais elementos químicos.
Dentro desse critério, porém, existem exceções; de fato, há compostos que contêm carbono, mas que apresentam todas as características de substância inorgânica, como CO, CO2, Na2CO3, KCN etc.
Devido às suas características, essas substâncias são consideradas inorgânicas.
Portanto a Química inorgânica ou química mineral é o ramo da química que estuda e investiga as estruturas deste tipo de compostos bem como suas propriedades e a explicação do mecanismo de suas reações e transformações. Os materiais inorgânicos compreendem cerca de 95% das substâncias existentes no planeta Terra.
Neste curso vamos nos dedicar ao estudo das substâncias inorgânicas ou minerais. Sabendo, porém, que o número de compostos inorgânicos é muito grande, convém subdividi-los em agrupamentos menores, denominados funções químicas inorgânicas.
De modo geral, dizemos que:
Função química é um conjunto de substâncias com propriedades químicas
semelhantes, denominadas propriedades funcionais.
Dentre os compostos inorgânicos, a principais funções químicas são; os ácidos, as bases, os sais e os óxidos.
Antes, porém, de iniciarmos o estudo das funções químicas inorgânicas, devemos comentar a chamada teoria da dissociação iônica de Arrhenius.
Dentre os compostos inorgânicos, a principais funções químicas são; os ácidos, as bases, os sais e os óxidos.
Antes, porém, de iniciarmos o estudo das funções químicas inorgânicas, devemos comentar a chamada teoria da dissociação iônica de Arrhenius.
Arrhenius verificou, no fim do século XIX, que algumas soluções aquosas conduziam
corrente elétrica, e outras não.
Como se explica essa diferença? Arrhenius explicou-a do seguinte modo:
- O açúcar (e outros não-eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em moléculas (C12H22O11) que são eletricamente neutras e, portanto, insensíveis ao campo elétrico; sendo assim, a corrente elétrica não pode fluir na solução. Segundo Arrhenius, os não-eletrólitos são sempre substâncias moleculares (como é o caso do açúcar), a sacarose C12H22O11, Glicose C6h12O6 o Alcool comum C2H6O e a Uréia CH4N2O
- O sal (e demais eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em partículas carregadas eletricamente e denominadas íons (no caso do sal, temos Na+ e Cl-),em um processo denominado Dissociação iônica. Os íons positivos (cátions) caminham em direção ao polo negativo; os íons negativos (ânions) caminham em direção ao polo positivo; desse modo, a corrente elétrica pode fluir na solução e, como o circuito elétrico não fica interrompido, a lâmpada se acende.
Os eletrólitos, no entanto, podem ser substâncias moleculares ou iônicas.
- O caso do ácido clorídrico, que em seu estado natural (gasoso) é formado por moléculas (HCl). Ao ser dissolvido em água, segundo Arrhenius a própria água quebra as moléculas HCl e provoca a formação dos íons H+ e Cl-.
- O açúcar (e outros não-eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em moléculas (C12H22O11) que são eletricamente neutras e, portanto, insensíveis ao campo elétrico; sendo assim, a corrente elétrica não pode fluir na solução. Segundo Arrhenius, os não-eletrólitos são sempre substâncias moleculares (como é o caso do açúcar), a sacarose C12H22O11, Glicose C6h12O6 o Alcool comum C2H6O e a Uréia CH4N2O
- O sal (e demais eletrólitos), quando dissolvido na água, subdivide-se em partículas carregadas eletricamente e denominadas íons (no caso do sal, temos Na+ e Cl-),em um processo denominado Dissociação iônica. Os íons positivos (cátions) caminham em direção ao polo negativo; os íons negativos (ânions) caminham em direção ao polo positivo; desse modo, a corrente elétrica pode fluir na solução e, como o circuito elétrico não fica interrompido, a lâmpada se acende.
Os eletrólitos, no entanto, podem ser substâncias moleculares ou iônicas.
- O caso do ácido clorídrico, que em seu estado natural (gasoso) é formado por moléculas (HCl). Ao ser dissolvido em água, segundo Arrhenius a própria água quebra as moléculas HCl e provoca a formação dos íons H+ e Cl-.
íons denomina-se ionização. A extensão da ionização depende da substância
considerada.
Para medir a maior ou menor extensão de uma ionização, usa-se o chamado grau de ionização (ou o grau de dissociação iônica, quando for o caso), que é representado pela letraα:
O grau de ionização varia entre 0 e 1 (ou 0% e 100%). Quando α tem valor próximo de zero, significa que a substância está pouco ionizada, sendo chamada de eletrólito fraco. Quando α se aproxima de 1, a substância está bastante ionizada, sendo chamada de eletrólito forte.
Ao redor de 1884, Arrhenius definiu duas das principais funções inorgânicas: ácidos e bases.
Ionização é a formação de Íons quando acontece quando algumas substâncias se dissolvem em água. Exemplos sâo os cloretos de hidrogênio HCl o brometo de hidrogênio HBr, Amônia NH3. Nem todas as substância moleculares sofrem ionização ao dissolverem em água.
Para medir a maior ou menor extensão de uma ionização, usa-se o chamado grau de ionização (ou o grau de dissociação iônica, quando for o caso), que é representado pela letraα:
O grau de ionização varia entre 0 e 1 (ou 0% e 100%). Quando α tem valor próximo de zero, significa que a substância está pouco ionizada, sendo chamada de eletrólito fraco. Quando α se aproxima de 1, a substância está bastante ionizada, sendo chamada de eletrólito forte.
Ao redor de 1884, Arrhenius definiu duas das principais funções inorgânicas: ácidos e bases.
Ionização é a formação de Íons quando acontece quando algumas substâncias se dissolvem em água. Exemplos sâo os cloretos de hidrogênio HCl o brometo de hidrogênio HBr, Amônia NH3. Nem todas as substância moleculares sofrem ionização ao dissolverem em água.