7 de abril de 2013

Classificação das Doenças 2º a Homeopatia


Na alopatia as doenças são classificadas em agudas e crônicas, na dependência do tempo de duração da mesma. Na homeopatia os quadros agudos são conseqüência de estados crônicos ocultos.

Segundo Steiner, a maioria dos estímulos nos chega pela cabeça (visão, audição, olfato), que é o órgão capaz de pensar, de organizar as idéias; na área do tronco, temos o coração, onde se concentram os “sentimentos”, as emoções e é através da respiração e da circulação que conseguimos requilibrar o funcionamento do nosso organismo; através do sistema locomotor é que conseguimos pôr em prática o nosso querer, através das ações, liberando toda a energia produzida por todo o nosso corpo.
​Paralelamente ele relacionou:
Quatro Elementos
Reinos da Natureza

Corpos Supra-Sensíveis do Homem
FOGO - HOMEM  - EU 
AR - ANIMAL - CORPO ASTRAL (campo emocional)
ÁGUA - VEGETAL - CORPO ETÉRICO (campo eletromagnético)
TERRA  - MINERAL - CORPO FÍSICO ( matéria densa do planeta)

O fogo é a centelha divina, o elemento criador e está relacionado com o Homem, que é o único ser com capacidade de criar.

​O corpo etérico é o campo eletromagnético produzido pelo corpo físico e este, é a matéria densa do planeta, constituído por campos magnéticos provenientes das moléculas.

​Os florais de Bach atuam no corpo astral.

​O corpo etérico amadurece aos 7 anos (até então ele é proveniente do corpo físico da mãe, por isso, a importância da presença da mãe perto do filho até os 7 anos de idade); o corpo astral amadurece aos 14 (por isso a fase de adolescência ser tão importante e tão difícil, confusa) e o corpo EU, amadurece aos 21 anos (por isso, o conceito de maioridade aos 21 anos de idade) estando o indivíduo com a sua personalidade completamente formada.

​Os medicamentos homeopáticos têm origem nos 4 reinos da natureza e de acordo com a potência, atuam em determinados corpos do homem:
- Potências baixas (até C6) – se tem ações mais rápidas, menos profundas (ou “mais superficiais”), são usadas mais na fase aguda das doenças. Atuam nos corpos etéricos e físicos.
- Potências médias (entre C9 e C12) – usadas para disfunções específicas (de órgãos específicos). Atuam no corpo físico.
- Potências altas( de C30 a C200) – usadas para tratamento do mental, emocional e da parte constitucional, ou seja, do terreno (que é o emocional, mental e constitucional ou físico).
Alterações do corpo astral                            
Alterações do corpo etérico
                                                       
Alterações do corpo físico
​Hahnemann desenvolveu a teoria dos miasmas para explicar a existência das doenças crônicas, ao constatar que doentes crônicos nem sempre respondiam satisfatoriamente ao simillimum por apresentarem recindivas e observou que o quadro sintomático apresentado por eles, era apenas um aspecto parcial e episódico da verdadeira enfermidade que permanecia oculta. Com exceção das doenças crônicas provocadas por abuso de drogas ou hábitos insalubres, Hahnemann identificou três miasmas responsáveis pela eclosão das doenças crônicas: Sífilis, Sicose e Psora.
​Pelos trabalhos de Nebel e Vannier, incluem-se outras duas: Tuberculinismo, como conjunto de manifestações físicas e psíquicas, bem como orientações mórbidas gerais imprimidas ao organismo por uma tuberculose que remonta a uma ou mais gerações; Cancerinismo, forma nativa que susceptibiliza o organismo na direcção do risco oncológico.

​“Miasma (ou diátese crônica) representa a predisposição, congênita ou adquirida que os tecidos têm de reagir de modo especial a certos estímulos,  como expressão da susceptibilidade individual.”
​Miasmas não são propriamente doenças, mas estados diatésicos que condicionam o organismo a apresentar certas enfe4rmidades. Um paciente poderá ter um miasma ou uma combinação deles. Mais modernamente o termo miasma vêm sendo substituído pelo termo diátese crônica.
* Entende-se por diátese: condição que o organismo tem de ser atacado por determinadas enfermidades ou estado mórbido geral manifestado por elas.

Importância clínica:
- Evitar fracasso quando a resposta aos medicamentos é parcial;
- Esclarecer a profundidade do problema e a necessidade de uma terapêutica mais longa, além do episódio agudo;
- Melhorar prognóstico e orientação do doente quanto à medidas defensivas, higiênicas ou complementares;
- Justificar a demora na resolução da queixa principal.

Um comentário:

Bem Vindo.